Descrição
O artigo analisa os modos como as rapeiras gaúchas protagonizam ações de resistência e reinvenção de rituais nas cenas rap. Resulta de uma pesquisa etnográfica realizada entre 2014 e 2017 que investigou o consumo de rap junto aos membros da cultura hip-hop na região metropolitana da capital do Rio Grande do Sul. O texto mostra como a performance das jovens colabora para subverter lógicas de produção, modos de circular e consumir rap, (re)territorializando espaços urbanos e pautando demandas femininas através de processos comunicativos. Aborda os construtos de performance, performatividade de gênero e resistência para refletir sobre a realidade observada.