Descrição
Partindo do fragmento de um diálogo do filme Seven: os sete crimes capitais e da referência a duas imagens bem conhecidas dos historiadores, o presente artigo busca refletir sobre as maneiras de fazer próprias do historiador e a constituição da história como disciplina, sua institucionalização, por uma observação sobre a Escola Metódica francesa. Aborda alguns elementos de composição do saber histórico - acontecimento, tempo e narrativa -, compreendendo como tais elementos se apresentam no mito de criação, na imagem de Clio, e na sociedade moderna, através da interpretação de Walter Benjamin do Angelus Novus. Busca ainda pensar como implicações do presente, do momento em que o passado é evocado, refletem na prática do historiador, no seu entendimento da história e, por conseguinte, na representação que constrói sobre determinada realidade pretérita.