Descrição
Our starting point was a fieldwork experience carried out by the Anthropology of the City Study Group (GEAC-USP) members. We investigated networks of relationships, working with the idea of the so called “cracolândia” (“crackland”) as a type of itinerant territoriality, within a multifaceted context, marked by situational variations (2008-2012). Afterwards, we have integrated ourselves into a new project – “Plataform São Paulo” – bringing together professors from the University of São Paulo. This platform led us to establish a relationship between ethnographic texts, maps and images (data from Google Street View, from 2010 to 2016) of the region of Luz neighborhood, in the central area of São Paulo, the investigated space in the initial research. Our goal in this article is to evaluate the possibilities and limits made possible by this specific relationship between previous ethnographic practice and a posterior use of Google maps and images.||O ponto de partida do presente artigo foi um trabalho de campo realizado por integrantes do Grupo de Estudos de Antropologia da Cidade (GEAC-USP), no qual foram investigadas redes de relações, sob o enfoque da assim chamada cracolândia como uma modalidade de territorialidade itinerante, num contexto multifacetado e assinalado por variações situacionais (2008-2012). Posteriormente, integrou-se um novo projeto – Plataforma São Paulo – que reunia docentes da Universidade de São Paulo. Tal plataforma conduziu este estudo a estabelecer relações entre textos etnográficos, mapas e imagens (provenientes do Google Street View, de 2010 a 2016) da região da Luz, na área central de São Paulo, espaço investigado durante a pesquisa etnográfica. O objetivo deste artigo é avaliar as possibilidades e limites decorrentes dessa relação específica entre uma experiência etnográfica prévia e o uso posterior de mapas e imagens do Google.