Descrição
Este artigo trata da formação de professores oferecida pelo Instituto de Educação do Estado do Pará, nas décadas de 1970 e 1980. Como também se volta para a capacitação oferecida pelo Instituto para o trato da questão racial. Utiliza-se como base teórica as formulações de Pierre Bourdieu, relativas à noção de habitus e poder simbólico. Este texto evidencia a condição inferior a que o aluno negro é relegado e a discriminação de que ele é objeto. Nosso argumento se encaminha no sentido de afirmar a omissão presente nos processos de formação – planos e na bibliografia de formação, em relação à questão racial. Nele argumenta-se ser crucial a preparação dos professores para o trato da questão, uma vez que a ausência desta leva à reprodução do preconceito em sala de aula.