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Rethinking the role of underground political work in the struggle for the liberation of Mozambique, late 1950s- 1970s||Repensar el papel del trabajo político clandestino en la lucha por la liberación de Mozambique, décadas de 1950-1970||Repensando o papel do trabalho político clandestino na luta de libertação de Moçambique, anos 1950s-1970s
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Metadados
Descrição
Studies on underground (or clandestine forms of political struggle) remain largely unknown with just a few of them published. The study focuses on underground political work in southern Mozambique from the 1950s to the 1970s. The main argument that the study seeks to make is that despite the intensification of colonial exploitation for the benefit of the Portuguese capital, violent repression, imprison and systematic denial of the exercise of political rights for most of the Mozambican people, the people of southern Mozambique had already a period of active underground political growth, inspired by the international political environment (decolonization process after World War II) and after connected to FRELIMO and its platform. Small cells, mostly connecting educated, assimilated people, civil servants, artists, writers, painters, self-employed and workers developed underground activities ranging from the political task of organization, to political awareness, propaganda and spying, to the military task of recruitment for training abroad and to provide the military. Therefore, they countered Portuguese state propaganda and articulated an alternative political agenda. The underground political work had connections and continuity with other forms of struggle, such as with the colonial resistance of the 1950s and the FRELIMO struggle. The study combines primary and secondary written materials and oral accounts with underground political activists/militants. ||Los estudios sobre la clandestinidad (formas clandestinas de lucha política) siguen siendo en gran medida desconocidos con sólo unos pocos de ellos publicados. El estudio se centra en el trabajo político clandestino en el sur de Mozambique desde los años cincuenta hasta los setenta. El argumento principal que el estudio busca hacer es que, a pesar de la intensificación de la explotación colonial en beneficio del capital portugués, la represión violenta, el encarcelamiento y la negación sistemática del ejercicio de los derechos políticos para la mayoría de los mozambiqueños, la gente del sur de Mozambique tenía ya un período de crecimiento político clandestino activo, inspirado en el entorno político internacional (proceso de descolonización después de la Segunda Guerra Mundial) y después conectado a FRELIMO y su plataforma. Las células pequeñas, que conectan principalmente a personas educadas, asimiladas, funcionarios, artistas, escritores, pintores, trabajadores independientes y trabajadores asalariados desarrollaron actividades clandestinas que van desde la tarea política de la organización, la conciencia política, la propaganda y el espionaje, hasta la tarea militar de reclutamiento para entrenar en el extranjero y proveer a los militares. Por lo tanto, contrarrestaron la propaganda estatal portuguesa y articularon una agenda política alternativa. El trabajo político clandestino tenía conexiones y continuidad con otras formas de lucha, como la resistencia colonial de la década de 1950 y la lucha FRELIMO. El estudio combina materiales escritos primarios y secundarios y relatos orales con activistas / militantes políticos clandestinos.||Estudos sobre clandestinidade (ou formas clandestinas de luta política) permanecem amplamente desconhecidos com somente uma pequena parte deles publicada. O estudo concentra-se no trabalho político clandestino no sul de Moçambique entre anos 1950 e 1970. O principal argumento que o estudo pretende apresentar é que, apesar da intensificação da exploração colonial em benefício do capital português, repressão violenta, prisão e negação sistemática do exercício de direitos políticos para a maioria do povo moçambicano, o povo do sul de Moçambique tinha já um período de crescimento político clandestino activo, inspirado no ambiente político internacional (a descolonização após a Segunda Guerra Mundial) e depois conectado à FRELIMO e sua plataforma. Pequenas células, ligando principalmente pessoas educadas e assimiladas, funcionários públicos, artistas, escritores, pintores, trabalhadores por conta própria e trabalhadores assalariados, desenvolveram atividades clandestinas que vão desde a tarefa política da organização até consciencialização política, propaganda e espionagem, até a tarefa de recrutamento para treino militar no exterior e apoio material e moral aos guerrilheiros. Portanto, eles combateram a propaganda do estado português e articularam uma agenda política alternativa. O trabalho político clandestino tinha conexões e continuidade com outras formas de luta, como a resistência colonial da década de 1950 e a luta da FRELIMO. O estudo combina materiais escritos primários e secundários e fontes orais com activistas / militantes políticos clandestinos.
ISSN
1413-3024
Periódico
Autor
Romão Saúte Saíde, Alda
Data
13 de maio de 2021
Formato
Identificador
https://periodicos.ufjf.br/index.php/locus/article/view/30768 | 10.34019/2594-8296.2021.v27.30768
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2021 Alda Saíde | https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
Fonte
Locus: History Journal; Vol. 27 No. 1 (2021): Dossier - Visions of Chinese History; 390-415 | Locus: Revista de Historia; Vol. 27 Núm. 1 (2021): Dossier - Visiones de la Historia China; 390-415 | Locus: Revista de História; v. 27 n. 1 (2021): Dossiê - Visões da História Chinesa; 390-415 | 2594-8296 | 1413-3024
Assuntos
Clandestinidad | Mozambique | Portugal | FRELIMO | Células | Clandestinidade | Moçambique | Portugal | FRELIMO | Células
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion