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Revolta jeune-France, bousingotismo et lycanthropie: le républicanisme de Borel Pétrus (1809-1859)||Revolta jeune-France, bousingotismo e licantropia: o republicanismo de Pétrus Borel (1809-1859)
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Metadados
Descrição
Le contexte politique de la France de 1830 est marqué par la dépositionde Charles X, la révolution républicaine de juillet et le couronnement du roibourgeois, Louis-Philippe Ier. Dans ce contexte, une nouvelle générationd’artistes et d’écrivains, classée de “petits romantiques” par l’histoirelittéraire, apparaît au champ littéraire (Bourdieu, 2005) du romantismefrançais. Quelques noms de cette jeunesse romantique, tels que Pétrus Borel,Théophile Gautier et Gérard de Nerval, s’assemblent au Petit Cénacle (1829-1833), confrarie artistique sympathisante des idées républicaines et opposéeà la médiocrité et au mercantilisme de la Monarchie de Juillet (1830-1848).Pétrus Borel, figure de proue du Petit Cénacle, entreprend une confession derépublicanisme lycanthropique dans la préface de sa première oeuvre Rhapsodies(1831). Ces particularités font du Petit Cénacle la cible des critiques du journalLe Figaro qui, par le biais de la dénomination de Jeunes-France et de Bousingots,dénonce ironiquement l’extravagant artistisme républicain du groupe.Dans ce contexte, le présent travail porte sur le rapport entre littérature etpolitique dans la composition de l’identité énonciative d’écrivain républicainlycanthropeforgée par Pétrus Borel.||O contexto político da França de 1830 é marcado pela deposição deCarlos X, pela revolução republicana de julho e pela coroação do rei burguês,Luís Filipe I. Nesse contexto, uma nova geração de artistas e escritores,classificada como “pequenos românticos” pela história literária, desponta nocampo literário (Bourdieu, 2005) do romantismo francês. Alguns nomes destajuventude romântica, tais como Pétrus Borel, Théophile Gautier e Gérard deNerval, se reúnem no Pequeno Cenáculo (1829-1833), confraria artística simpatizantedas ideias republicanas e avessa à mediocridade e ao mercantilismoda Monarquia de Julho (1830-1848). Pétrus Borel, figura de proa do PequenoCenáculo, empreende uma confissão de republicanismo licantrópico no prefáciode sua primeira obra, Rhapsodies (1831). Estas particularidades tornamo Pequeno Cenáculo alvo das críticas do jornal Le Figaro que, por meio dadenominação pejorativa de Jeunes-France e de Bousingots, denuncia ironicamenteo extravagante artistismo republicano do grupo. Nesse contexto, o presentetrabalho trata da relação entre literatura e política na composição da identidadeenunciativa de escritor republicano-licantropo cunhada por Pétrus Borel.
ISSN
1807-5002
Periódico
Autor
Almeida Lima, Fernanda
Data
26 de junho de 2017
Formato
Identificador
https://periodicos.ufsc.br/index.php/Outra/article/view/2176-8552.2017n23p95 | 10.5007/2176-8552.2017n23p95
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2018 outra travessia
Fonte
outra travessia; n. 23 (2017): Políticas das artes, artes das políticas; 95-109 | 2176-8552 | 1807-5002
Assuntos
Jeunes-France | Bousingots | Pétrus Borel | Republicanismo | Jeunes-France | Bousingots | Pétrus Borel | Républicanisme
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion