Descrição
A decimation of the liberal arts is under way. The study of the humanities has steadily declined globally in the past decade along with a dire blend of internal and external crisis. On the one side, the dwindling financial aid and the ascendance of business and technology are playing a vital role in this ruin; on the other, the very soul of arts and culture is increasingly starved of the core values of liberal thought. The School of Humanities is being plagued by the rise of victimhood culture, dysfunctional pedagogical models, and an unprecedented weakened sense of commonwealth and freedom of expression. Extricating the humanities from this quagmire is no easy task, but it has to be done presently, as the supremacy of science and technology is no bill of rights for any nation. For the avoidance of this, the objective hereby is to afford a brief glimpse of the main reasons why the humanities have fallen from grace. Looking specially at the internal, self-sabotaging factors, seven salutary warnings will be issued as pertinent to departmental decision-making. Chiefly, not limiting the analysis of human nature and affairs to epistemological postmodern relativism and radical constructivist theories would signify a little progress. But more drastic changes have to be made. The School of Humanities needs to get rid, among other things, of its institutional stiffness and the vicissitudes of redemptive ideologies. A more diversified curriculum and a politically balanced faculty have to be pursued. And the Socratic method of learning and teaching could work as an antidote to the disciplinary malaise of today’s academy.||Uma dizimação das artes liberais está em curso. O estudo das humanidades tem declinado acentuadamente em todo o mundo na última década, e isso vem seguido de uma combinação terrível de crises internas e externas. Por um lado, a queda no financiamento e a ascensão da tecnologia e dos negócios estão desempenhando um papel vital nessa ruína; por outro, a própria alma das artes e dos estudos culturais está cada vez mais distante dos valores centrais do pensamento liberal. Os departamentos de humanas estão sendo invadidos pela cultura da vitimização, modelos pedagógicos disfuncionais e um sério enfraquecimento do bem comum e da liberdade de expressão. Resgatar as humanidades deste atoleiro não é tarefa fácil, mas é algo que precisa ser feito logo, pois a supremacia da ciência e da tecnologia não é uma garantia de direitos naturais a nenhuma nação. Nesse sentido, o objetivo deste ensaio é traçar um breve panorama das principais razões pelas quais as humanidades caíram em desgraça. Olhando especialmente para os fatores internos de autossabotagem, sete alertas saudáveis serão discutidos como incentivos para a tomada de decisões nos departamentos. Sobretudo, não limitar a análise da natureza e dos assuntos humanos ao relativismo epistemológico pós-moderno e às teorias construtivistas radicais já significaria um pequeno avanço. Mas mudanças mais drásticas precisam ser feitas. A área de Humanidades precisa se livrar, entre outras coisas, de sua rigidez institucional e das vicissitudes de ideologias redentoras. Um currículo mais diversificado e um quadro docente mais politicamente equilibrado têm de ser perseguidos. E o método socrático de ensino-aprendizagem poderia funcionar como um antídoto para o mal-estar disciplinar na academia atual.
