Descrição
O presente artigo discute, de maneira crítica, preceitos teóricos da Teoria do Ator-Rede a partir de sua aplicabilidade – bem como seus possíveis limites – ao estudo da música ao vivo na área da Comunicação. O objetivo central aqui é – a partir de um estudo de caso da formação do Sofar Sounds (coletividade dedicada à produção de shows em configurações intimistas) – pensar a articulação da música e seu segmento ao vivo enquanto rede. Através desse estudo é possível perceber, também, como o surgimento da própria rede se dá a partir do questionamento dos modos de produção e consumo de concertos estabelecidos em contextos tradicionais e como a construção desse fenômeno se materializa em suas controvérsias.