Descrição
This article develops a refl ection on the concept of study of the movement returned for the interpreter’s of contemporary dance technical preparation - understanding the same as one of the possible arts of the scene. We developed a refl ection fi rstly on the contemporary dance, their origins and in- fl uences. We thought soon afterwards about the importance of the artist’s of the contemporary scene relationship with his/her own body and we adopted the study of the phenomenology of Merleau-Ponty as methodological guideline to think the dance. This article breaks of the idea that the concept of current corporal preparation doesn’t break more than a language than the dancer should dominate to dance. The concept of study of the movement developed at the present time puts the contemporary dancer inside of another paradigm - the technique as solemnityknowledge instrument. We don’t need a body formatted inside of a specifi c aesthetics, but an available body - energy and life driven for a creativity process and expression. We danced with the body that we had, with owns our body, and not with the body that we imagine to have. ||Este artigo desenvolve uma refl exão sobre o conceito de estudo do movimento voltado para a preparação técnica do intérprete de dança contemporânea - entendendo a mesma como uma das possíveis artes da cena. Desenvolvemos primeiramente uma refl exão sobre a dança contemporânea, seus primórdios e infl uências. Refl etimos em seguida sobre a importância da relação do artista da cena contemporânea com seu corpo próprio e adotamos o estudo da fenomenologia de Merleau-Ponty como diretriz metodológica para se pensar a dança. Este artigo parte da idéia de que o conceito de preparação corporal atual não signifi ca mais uma linguagem que o dançarino deva dominar para dançar. O conceito de estudo do movimento desenvolvido na atualidade coloca o dançarino contemporâneo dentro de um outro paradigma - a técnica como instrumento de auto-conhecimento. Não se precisa de um corpo formatado dentro de uma estética específi ca, mas um corpo disponível - energia e vida conduzida para um processo de criatividade e expressão. Dança-se com o corpo que se tem, com seu corpo próprio, e não com o corpo que se imagina ter