Descrição
Este estudo pretende investigara natureza do conceito de crítica proposto por Susan Sontag e a reação que sua estética da interpretação provocou. Sua chamada para um "erotismo da arte" rejeita a hermenêutica para privilegiar uma resposta "perceptivo-emocional" Sua ênfase na forma e a rejeição de uma crítica "enraizada" parecem ter "deterritorializado" (usando a terminologia de Deleuze e Guattari) alguns críticos. A sugestão deste ensaio é que a fragmentação da autora é a verdadeira essência da exegese pós-moderna, uma espécie de "fluxo-de-consciência manqué", uma técnica pós-Joyceana ou pós-Woolfiana para ressaltar uma nova forma que venha a expressar um conteúdo não tão novo.||This study intends to investigate the nature of Susan Sontag's concept of criticism and the reception her proposal for an aesthetics of interpretation has had. Her call for an "erotics of art" dismisses hermeneutics to privilege a perceptual-emotional response. Her emphasis on form and avoidance of a "rooted"criticism seem to have "deterritorialized"(in Deleuze and Guattari's terminology) some critics. The suggestion of this essay is that Sontag's fragmentation is the very realm of postmodern exegesis, a kind of "stream of consciousness manqué," a post-Joycean or post-Woolfian technique which points out a new form in order to express a not-so-new content.