Descrição
O artigo apresenta reflexões sobre a relação histórica e cultural entre espaços e situações de confinamento e a prática e difusão da tatuagem no ocidente, e sua influência no trabalho artístico do autor. Reconhece intersecções entre os confinamentos físico e psicológico, assim como o lugar da imaginação, como escape à privação da movimentação. O riscar a pele aflora como um resgate do íntimo e do primevo, potência explorada na performance Ilusão, aqui discutida, em que o contato entre o performer confinado e a audiência se dá por meio de transmissão remota. Certa reversão do sentido social da tatuagem e da partilha da performance estão entre os resultados analisados.