Descrição
O presente artigo busca traçar um mapeamento preliminar de alguns desafios para a produção e a pesquisa do teatro carioca, no contexto de cortes dramáticos no fomento à cultura. É sugerido aqui que só a coletivização do impulso empreendedor dos agentes teatrais seria capaz de forjar uma justificativa pública para o fomento ao teatro, frente ao Estado e frente à sociedade. Para a pesquisa, uma nova historiografia teatral se faz necessária, capaz de incorporar os novos modos de produção, o associativismo e o ativismo, além das novas narrativas históricas surgidas de dentro dos próprios movimentos que lutam contra o desmantelamento das políticas culturais.