Descrição
This article deals with the (in) ability of the plan to face the changes of a western civilization wrapped in a transition in which an urban revolution emerges. To verify this (in) ability, a set of plans for Lisbon was compared to several future stories built to that city after the transition, in 2030. It was found that, concerning a city of Lisbon after the urban revolution, the positivistic plan – incorporating neither uncertainty nor risk – hardly encompasses broader and speculative scenarios, becoming inadequate and structurally unable to think about the future. The proximity and convergence between future studies and urban studies emerge as a central priority for the city.||O artigo aborda a (in)capacidade do plano em enfrentar as mudanças de um ocidente envolto numa transição civilizacional em que emerge uma revolução urbana. Para verificar essa (in)capacidade procedeu-se à confrontação entre um conjunto de planos para Lisboa e várias histórias de futuro construídas para essa cidade depois da transição, em 2030. Constata-se que, em relação a uma cidade de Lisboa depois da revolução urbana, o plano positivista – não incorporando nem a incerteza nem o risco – dificilmente contempla cenários mais alargados e especulativos tornando-se desadequado e estruturalmente incapaz para pensar o futuro. A proximidade e da convergência entre os estudos do futuro e os estudos da cidade emerge pois como uma prioridade central para a cidade.