Descrição
Neste artigo, resultado de uma pesquisa realizada na Licenciatura em Educação do Campo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), propomo-nos refletir sobre como licenciandos do campo se apropriaram da cultura científica e mediaram o encontro/confronto de pontos de vista entre o discurso científico e o discurso do cotidiano dos educandos. Analisamos na perspectiva da Análise Textual Discursiva atividades construídas no contexto de uma sequência intercultural. Conforme a ressignificação do discurso científico, deparamo-nos com ideias bem demarcados dos educandos pela não colonização do discurso pessoal pelo discurso científico. Seus discursos fortemente demarcados pela não colonização de seus discursos nos indica que esses sujeitos colocam em jogo suas existências como sujeitos ativos de aprendizagem, capazes de inter-relacionar o conhecimento forjado em suas experiências de humanidades, em seus territórios, povoados por seus passados, memórias e ancestralidades como culturas válidas, como também produção de conhecimento.
