Descrição
Este artigo apresenta uma discussão sobre os conceitos fundamentais e o contexto de emergência histórica da teoria social marxiana, no período de constituição da sociedade moderna. Como contraponto, discute-se a constituição e o caráter das “ciências sociais”, particularmente da sua vertente positivista, que por um processo de segmentação da análise da sociedade acaba por se afastar das possibilidades de apreensão, para além do nível fenomênico, da essência dos processos sociais, na perspectiva de uma totalidade articulada e historicamente constituída. O estudo, baseado em pesquisa bibliográfica, ratifica que o método marxiano articula-se profundamente a um projeto de transformação revolucionária da sociedade, que não prescinde do conhecimento, cientificamente fundado da vida social.