Descrição
Este artigo trata das concepções de extensão universitária na formação do estudante, da curricularização dessas atividades no processo formativo e da avaliação das ações extensionistas. Defende-se que as ações extensionistas influenciam na formação do estudante. Dessarte, é importante compreender qual concepção as atividades carregam e como ocorre seu movimento de avaliação, visto que estão em processo de validação curricular. A metodologia adotada foi qualitativa e bibliográfica, embasada no Plano Nacional de Educação (BRASIL, 2001a, 2014), no Plano Nacional de Extensão Universitária (BRASIL, 2001b, 2011), no Fórum dos Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras (FORPROEX, 2001, 2012), no Ofício Circular MEC/Sesu n. 263 (BRASIL, 1994 apud REIS, 1996), em Reis (1993, 1995, 1996), entre outros. A tessitura entre a extensão e o processo formativo passa pela compreensão de que as atividades não podem ser de prestação de serviços e assistencialismo, mas acadêmicas, visando à transformação do real. A participação em projetos e programas de extensão deve compor, no mínimo, 10% dos créditos totais do currículo do estudante, como processo indissociável da pesquisa e do ensino. O acompanhamento e a avaliação das ações extensionistas devem ocorrer seguindo os critérios de indissociabilidade, interdisciplinaridade, interprofissionalidade, produção acadêmica, dialogicidade, transformação social e impacto na formação do estudante, estabelecidos pelo Forproex.