Descrição
The present paper aims to explore what we call “ironic feminism” from the TV show Crazy Ex-Girlfriend (The CW, 2015-2019), from the perception that the series uses irony as a device to present critical counterpoints to the narrative itself. Our analysis focuses on the musical numbers of the show, which, as Ford & Macrossan (2019) argue, is where this irony materializes. Our argument starts from the hypothesis that irony is a complex narrative resource, used by the series to incorporate the debate about gender in a funny way and supported by a lexicon of jargon and burning themes in contemporary quarrels.||El artículo tiene como objetivo explorar a lo que llamamos “feminismo irónico” en la serie de televisión Crazy Ex-Girlfriend (The CW, 2015-2019), desde la percepción de que la serie usa la ironía como un dispositivo para presentar contrapuntos críticos a la narrativa. Nuestro análisis se centra en los números musicales, que, como sostienen Ford y Macrossan (2019), es donde se materializa esta estrategia. Nuestro argumento parte de la hipótesis de que la ironía es un recurso narrativo complejo, utilizado por la serie para incorporar el debate sobre género de una manera divertida y respaldado por un léxico específico y por temas candentes en las disputas contemporáneas.||O artigo tem como objetivo explorar o que chamamos de “feminismo irônico” da série televisiva Crazy Ex-Girlfriend (The CW, 2015-2019), a partir da percepção de que a obra aciona a ironia como artifício para apresentar contrapontos críticos à própria narrativa. Nossa análise concentra-se nos números musicais, que, como argumentam Ford & Macrossan (2019), é onde se materializa essa estratégia. Nosso argumento parte da hipótese de que a ironia é um recurso narrativo complexo, utilizado a fim de incorporar a discussão sobre gênero de forma bem-humorada e amparada em um léxico de jargões candentes nos debates contemporâneos.
