-
The Brazilian culture industry according to Renato Ortiz||A indústria cultural brasileira na formulação de Renato Ortiz
- Voltar
Metadados
Descrição
The article focuses on Renato Ortiz’s interpretation of the culture industry in Brazil. The hypothesis proposed by him became a reference for other authors and a part of a common consolidated knowledge, which does not always recognize its origin in the work of Ortiz. According to him, culture industry only matured in Brazilian society in the 1960s and 1970s, under military rule, when the market for cultural goods reached a high level in volume and size, with the expressive development of the television, music, film and publishing industry, and others, as well as advertising agencies and all kinds of mass media businesses, increasingly managed according to international standards of business rationality, with direct or indirect support from the State. For the author, the maturing of the culture industry generated a “modern Brazilian tradition”, which ideologically incorporated the national and popular utopian formulations to build an “international popular” that would sell Brazilian cultural products also for the foreign market. The “popular” would now be understood as what is more widely accepted by the general public, and the “national” conceived as a space of ??domestic consumption and an attribute for the worldwide sale of Brazilian cultural products, such as soap operas.Keywords: Brazilian culture, culture industry, modernity.||O artigo retoma e interpreta a reflexão de Renato Ortiz sobre a indústria cultural no Brasil. A hipótese proposta por ele se tornou referência para outros autores e passou a fazer parte de um saber consolidado comum, que nem sempre explicita sua origem na obra de Ortiz. Segundo ele, a indústria cultural só amadureceu na sociedade brasileira nos anos de 1960 e 1970, sob a ditadura militar, quando o mercado de bens culturais atingiu um patamar elevado em volume e dimensão, com o desenvolvimento expressivo da indústria televisiva, fonográfica, cinematográfica, editorial e outras, além de agências de publicidade e toda sorte de negócios dos meios de comunicação de massa, geridos cada vez mais conforme padrões internacionais de racionalidade empresarial, com apoio direto ou indireto do Estado. Para o autor, o amadurecimento da indústria cultural gerou uma “moderna tradição brasileira”, que incorporou ideologicamente as formulações utópicas nacionais e populares para construir um “internacional popular” que venderia os produtos culturais brasileiros também no mercado externo. O popular seria agora entendido correntemente como aquilo que tem mais aceitação de mercado pelo grande público, e o nacional, concebido como espaço de consumo interno e atributo para a venda mundial de produtos culturais brasileiros, como as telenovelas.Palavras-chave: cultura brasileira, indústria cultural, modernidade.
ISSN
2177-6229
Periódico
Autor
Ridenti, Marcelo
Data
28 de setembro de 2018
Formato
Identificador
http://revistas.unisinos.br/index.php/ciencias_sociais/article/view/csu.2018.54.2.01 | 10.4013/csu.2018.54.2.01
Idioma
Editor
Fonte
Ciências Sociais Unisinos; v. 54 n. 2 (2018): Maio/Agosto; 155-160 | 2177-6229 | 1519-7050
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion