Descrição
This essay is an exercise in conversation and was guided by two ideas, on the one hand, the conviction that we are surrounded by an atmosphere marked by impossible dialogues, and that marked by the impossibility of talking about discordant issues, listening to others, perceiving others besides ourselves. Thus, we are running in circles, trying to solve false problems. On the other hand, the desire to talk more about doubts that permeate our research and practice in the field of art. In this dialogue, we discuss the possible relationships that can be established between "engaged art" and "archival art", believing that we can publicly formalize an exercise of collaboration between ourselves that has been around for some time and has now gained new contours.||Este ensaio é um exercício de conversação e foi guiado por duas ideias: de um lado, a convicção de que estamos envolvidas por uma atmosfera marcada por diálogos impossíveis e que, diante da impossibilidade de falar sobre assuntos discordantes, de escutar os outros, de perceber para além de nós mesmas/os, estamos correndo em círculos, na tentativa de solucionar falsos problemas; de outro lado, o desejo de conversar mais sobre dúvidas que permeiam nossas pesquisas e práticas no campo da arte. Nesse diálogo, discutiremos as possíveis relações que podem ser estabelecidas entre a “arte engajada” e a “arte arquivista”, acreditando que, assim, podemos formalizar publicamente um exercício de colaboração entre nós, que já existe há algum tempo e agora tem ganhado novos contornos.
