-
The phantom of the body: sexuality as a device of biopower in The skin I inhabit (2011)||O fantasma do corpo: A sexualidade como dispositivo do biopoder em A pele que Habito (2011)
- Voltar
Metadados
Descrição
Contemporary historiographical studies launched the body into problematizations that, from different angles, observed the behaviors, practices, forms of interaction and constitution of the subject-body. Their representations and meanings enter the scene in historical research, and in the wake of the elaborations, this article proposes to understand sexuality as a device of biopower and the body as a biopolitical investment surface, from the film A Pele que Habito (2011), by Pedro Almodóvar. To this end, six frames of the film were selected in acts by the character Vera / Vincent in which, in the light of what Michel Foucault understands as a biopolitical device, he presents how sexuality acts as an element of scanning, capturing and controlling bodies, in a first debate. Then, following the question proposed by Espinosa “What can a body”, a debate is outlined about the constitution of identity as an enclosure apparatus, the idea of representation as the image itself maintained to stop the movement of creating possibilities for life and, finally, how the character who plays this body is able to direct us towards another possibility of an ethical-aesthetic reading of living.||Os estudos historiográficos contemporâneos lançaram o corpo em problematizações que, sobre diversos ângulos, observaram os comportamentos, práticas, formas de interação e de constituição do corpo-sujeito. Suas representações e significados entram em cena na pesquisa histórica, e na esteira das elaborações, o presente artigo propõe compreender a sexualidade como dispositivo do biopoder e o corpo como superfície de investimento biopolítico, a partir do filme A Pele que Habito (2011), de Pedro Almodóvar. Para tanto, foram selecionados seis enquadramentos do filme em atos da personagem Vera/Vincent em que, à luz do que compreende Michel Foucault como dispositivo biopolítico, apresenta de que modo a sexualidade atua como elemento de esquadrinhamento, captura e controle dos corpos, em um primeiro debate. Em seguida, seguindo a questão proposta por Espinosa “O que pode um corpo”, delineia-se um debate acerca da constituição da identidade como aparato de enclausuramento, da ideia de representação como a própria imagem mantida para cessar o movimento de criação de possibilidades de vida e, por fim, como a personagem que encena esse corpo é capaz de nos direcionar para uma possibilidade outra de leitura ético- estética de viver.
ISSN
2317-6725
Periódico
Autor
Afonso, Paul Jardim Martins
Data
30 de novembro de 2020
Formato
Identificador
https://periodicos.ufpb.br/index.php/srh/article/view/54536 | 10.22478/ufpb.2317-6725.2020v25n43.54536
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2020 Paul Jardim Martins Afonso
Fonte
Sæculum – History Review; Vol. 25 No. 43 (2020): Dossiê A nova história (bio)política: sobre as capturas e as resistências; 146-163 | Sæculum – Revista de Historia; Vol. 25 Núm. 43 (2020): Dossiê A nova história (bio)política: sobre as capturas e as resistências; 146-163 | Sæculum – Revista de História; v. 25 n. 43 (2020): Dossiê A nova história (bio)política: sobre as capturas e as resistências; 146-163 | 2317-6725 | 0104-8929
Assuntos
Body | Sexuality | Biopolitical Device | The skin I live | Corpo | Sexualidade | Dispositivo Biopolítico | A pele que Habito
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | Avaliado pelos pares