Descrição
Marxism, after having asserted that ultimately the infrastructure of a society determines or conditions the superstructure, has not attempted any general elucidation of the modalities proper to the formation of religious and political society. He also admitted the possibility of superstructure reactions, but still he did not move from assertion to scientific analysis. This article presents, with regard to fascism, an attempt at a rigorous (if not complete) representation of the social superstructure and its relations with the economic infrastructure. It is, however, only a fragment pertaining to a relatively important set, which explains a large number of gaps, above all the absence of any consideration about the method*; it was even necessary here to refrain from giving a general justification from a new point of view and limit oneself to exposing the facts. However, the mere exposition of the structure of fascism required, as an introduction, an overall description of the social structure. It goes without saying that the analysis of the superstructure presupposes the prior development of that of the infrastructure, studied by Marxism. Herein lies the main defect of this exhibition, which will not fail to amaze and shock people who are not familiar with either French sociology, or modern German philosophy (phenomenology), or psychoanalysis. As an indication, however, it may be insisted on the fact that the following descriptions refer to lived states and that the psychological method adopted excludes any recourse to abstraction.||El marxismo, después de haber afirmado que en última instancia la infraestructura de una sociedad determina o condiciona la superestructura, no ha intentado ninguna elucidación general de las modalidades propias de la formación de la sociedad religiosa y política. También admitió la posibilidad de reacciones de superestructura, pero todavía no pasó de la afirmación al análisis científico. Este artículo presenta, con respecto al fascismo, un intento de una representación rigurosa (si no completa) de la superestructura social y sus relaciones con la infraestructura económica. Sin embargo, se trata sólo de un fragmento perteneciente a un conjunto relativamente importante, lo que explica un gran número de lagunas, sobre todo la ausencia de consideración sobre el método *; incluso aquí era necesario abstenerse de dar una justificación general desde un nuevo punto de vista y limitarse a exponer los hechos. Sin embargo, la mera exposición de la estructura del fascismo requería, como introducción, una descripción general de la estructura social. Huelga decir que el análisis de la superestructura presupone el desarrollo previo del de la infraestructura, estudiado por el marxismo. Aquí reside el principal defecto de esta exposición, que no dejará de sorprender y escandalizar a las personas que no conocen ni la sociología francesa, ni la filosofía moderna alemana (fenomenología), ni el psicoanálisis. Sin embargo, como indicación, se puede insistir en el hecho de que las siguientes descripciones se refieren a estados vividos y que el método psicológico adoptado excluye todo recurso a la abstracción.||
O marxismo, após ter afirmado que em última instância a infraestrutura de uma sociedade determina ou condiciona a superestrutura, não tentou nenhuma elucidação geral das modalidades próprias à formação da sociedade religiosa e política. Ele admitiu igualmente a possibilidade de reações da superestrutura mas, ainda assim, não passou da afirmação para a análise científica. Este artículo apresenta, a propósito do fascismo, uma tentativa de representação rigorosa (senão completa) da superestrutura social e de suas relações com a infraestrutura econômica. Trata-se, contudo, apenas de um fragmento pertinente a um conjunto relativamente importante, o que explica um grande número de lacunas, sobretudo a ausência de qualquer consideração sobre o método*; foi mesmo necessário renunciar aqui a dar uma justificação geral de um ponto de vista novo e limitar-se à exposição dos fatos. Porém, a mera exposição da estrutura do fascismo necessitou, como introdução, de uma descrição de conjunto da estrutura social. Não é preciso dizer que a análise da superestrutura pressupõe o desenvolvimento prévio daquela da infraestrutura, estudada pelo marxismo. Nisso está o principal defeito desta exposição que não deixará de espantar e de chocar pessoas as quais não estejam familiarizadas nem com a sociologia francesa, nem com a filosofia alemã moderna (fenomenologia), nem com a psicanálise. Como indicação, pode-se entretanto insistir no fato de que as descrições seguintes se referem à estados vividos e que o método psicológico adotado exclui qualquer recurso à abstração.
