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The violence of art’s limits||La violencia de los límites ||A violência dos limites na arte
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Metadados
Descrição
I ask about the possibility of art to face violence today when it is clear that it is not an exceptional interruption of life but an intrinsic part of it. I am not trying to think about how art uses violence as a “theme,” but the possibility for it to be reflected upon. I am not interested in the spectator being moved by violence’s bloody spectacle, but how crushing it might be to think in violence’s terms. Not a carnage that mutes, but one that provokes thought amid an artistic experience. The central hypothesis is that art's limits may become an ambiguous and essential resource that give rise to thought concerning violence. ||Planteo en este artículo la pregunta por la posibilidad que tendría hoy el arte de abordar la violencia, cuando ya es manifiesto que esta no opera como excepcional interrupción de la cotidianeidad, sino que toma cuerpo en esta. Lo que intento reflexionar no es el modo en que las artes hacen de la violencia un “tema”, sino la posibilidad de que esta sea pensada, que el destinatario de las obras será alterado no por el espectáculo de la violencia, visibilizada en hechos de sangre, sino por lo abrumador que resulta llegar efectivamente a pensar en el orden de la violencia. Que no sea el primer plano de una carnicería humana lo que enmudece haciendo faltar las palabras, sino el pensamiento que la violencia provoca en el espectador a partir de una circunstancia artística. La hipótesis principal es que con relación a la violencia los propios límites instituidos del arte pueden constituirse en un recurso tan ambiguo como esencial para dar lugar a ese pensamiento. ||Pergunto-me, neste artigo, sobre a possibilidade da arte de enfrentar a violência hoje, quando já é claro que ela não funciona como uma interrupção excepcional do cotidiano, mas nele se concretiza. O que procuro refletir não é sobre o modo como as artes fazem da violência um "tema", mas sobre a possibilidade de que seja pensada, que o destinatário das obras seja alterado não pelo espetáculo da violência, viabilizada por feitos de sangue, mas pelo quão esmagador pode ser, efetivamente, pensar a ordem da violência. Que não esteja, em primeiro plano, uma carnificina humana que emudece, fazendo faltar as palavras, mas o pensamento que a violência provoca no espectador a partir de uma circunstância artística. A hipótese principal é que, em relação à violência, os próprios limites instituídos da arte podem se tornar um recurso tão ambíguo quanto essencial para dar origem a esse pensamento.
ISSN
2317-5737
Periódico
Abrangência
International; Contemporâneo | Internacional; Contemporáneo | Internacional; Contemporâneo
Autor
Rojas, Sergio
Data
23 de dezembro de 2020
Formato
Identificador
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conce/article/view/8662157 | 10.20396/conce.v9i00.8662157
Direitos autorais
Copyright (c) 2020 Sergio Rojas | https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
Fonte
Conceição/Conception; v. 9 (2020): Publicação Contínua; e020013 | Conceição/Conception; Vol. 9 (2020): Publicação Contínua; e020013 | Conceição|Conception; Vol. 9 (2020): Publicação Contínua; e020013 | 2317-5737
Assuntos
Art | Violence | Body | Arte | Violencia | Cuerpo | Arte | Violência | Corpo
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | Text | Texto | Texto