Descrição
This paper deals with the performative actions realized in the project “Violências contemporâneas e Criação em Ciclos: investigações de processos Colaborativos”, by the Grupo de Pesquisa Laboratório de Criação - LACRI (CNPq/UFSM). Joining theater professors and students, the project proposed the creation, in a collaborative way, of a scenic event based on the theme of "violence". From the weekly laboratories investigating the Cycles Repère strategy of creation, the work “Não há ninguém” (2018) emerged. The reflections that follow try to discuss, in the light of the theories about the performative scene, the construction of a poetic discourse permeated by the places of speech of the performers.||O presente texto trata das ações artísticas realizadas no projeto “Violências contemporâneas e Criação em Ciclos: investigações de processos Colaborativos”, do Grupo de Pesquisa Laboratório de Criação - LACRI (CNPq/UFSM). Unindo professores e estudantes de teatro, o projeto propunha a criação, em modo colaborativo, de um acontecimento cênico a partir da temática “violências”. Dos laboratórios semanais, em que se investigava a estratégia de criação Cycles Repère, emergiu o trabalho “Não há ninguém” (2018). As reflexões que seguem intentam discutir, à luz das teorias sobre a cena performática, a construção de um discurso poético permeado de cotidianidade, das violências camufladas e institucionalizadas.