Descrição
On a brief refl ection this essay shows some correspondences between musical analysis processes and performance practices. One consider both as understanding movements, and one sees their interactivity as a complementary relationship, diverse from the current (and misunderstood) notion that separates these two fundamental kinds of approaching of a musical piece. The act of playing (which includes the moments of practicing and studying a musical piece) is not dissociated of analyzing processes. Given that musical understanding is fundamentally a “non-verbal” task, this essay touches points which are important for “analyzing-performers”, such as knowledge of music and its verbalization, and the degree of “openness” of any kind of score.||Em uma breve refl exão, este artigo aponta algumas semelhanças entre os processos de análises musicais e as práticas interpretativas (construção de performances). Considerando ambos como movimentos para a compreensão, sugere-se sua interação em uma relação de complementaridade, diversa daquela noção – equivocada – que dissocia estas duas formas fundamentais de aproximação de uma música. O ato de tocar (incluindo-se aqui os momentos de preparação/estudo) envolve e não se dá de maneira desvinculada de processos analíticos. Partindo da premissa básica de que compreensão musical é primordialmente não-verbal, este trabalho toca em pontos importantes para os músicos-analistas ao abordar questões como a verbalização e o conhecimento em/sobre música e o grau de abertura intrínseco a qualquer tipo de partitura.