Descrição
A escola no contexto do capitalismo, de forma geral, tem assumido uma configuração específica de acordo com o sistema metabólico vigente. Entende-se que a educação é um complexo de extrema importância para produção e reprodução da sociedade, portanto cada escola produz e reproduz um tipo de humanidade produzida historicamente pelo conjunto dos homens. Este trabalho ocupa-se de questionar criticamente aspectos do currículo oculto desta escola situada no contexto do capitalismo brasileiro. No contexto do capitalismo, Marx caractriza o trabalho como estranhado/ alienado que produz formas de sociabilidades também semelhantes a esta condição de alienação e estranhamento. Nesta direção, a escola enquanto instituição fundada e situada numa sociedade capitalista pode romper com tais condições? As práticas escolares de realização do currículo oculto permanecem estranahadas? Este artigo visa um outro olhar fundamentado no materialismo histórico-dialético sobre as atividades festivas da escola. Sem perceber, a escola reproduz a lógica do capital.