Descrição
Este artigo é resultado de um estudo feito em uma penitenciária
feminina e propõe uma reflexão sobre as possibilidades de reorganização das biografias de mulheres reclusas no sistema carcerário do Estado do Rio Grande do Sul a partir das práticas religiosas. Atenta-se para a utilização que elas fazem de elementos da linguagem religiosa que os evangelizadores colocam à sua disposição como forma de proteção de suas identidades. A análise centra-se especificamente no jogo interacional entre presas, evangelizadores e representantes da instituição prisional.