Descrição
This paper presents considerations about lexical choices used as meaning construction strategies in journalistic texts. Such choices are seen as cultural markers or filters used by the journalist to represent a fact to the reader who shares the target culture with him, but who does not know about the socio-cultural context where the fact takes place. Thus, the journalist is seen as a translator of facts, while the concept of translation shifts from the source text to news fact itself (ZIPSER, 2002). Based on the German functionalism (NORD, 1991) and on journalism as a socio-cultural map (ESSER, 1998), this paper demonstrates the interface translation-journalism through these concepts and also through some news reports about the “September 11th”, as a parallel corpus, published in Veja and TIME magazines.||Este artigo apresenta reflexões em torno de escolhas lexicais empregadas como estratégias de construção de sentido em textos jornalísticos. Tais escolhas são vistas como marcas ou filtros culturais empregados pelo jornalista ao representar um fato para o leitor quen compartilha com ele da cultura alvo, mas que desconhece o contexto sócio-cultural onde o fato tem origem. Desta maneira o jornalista é visto como tradutor de fatos, enquanto o conceito de tradução despe-se das amarras do tradicional e expande-se para além do texto, ou seja, para o próprio fato (ZIPSER, 2002). À luz do funcionalismo alemão (NORD, 1991) e do jornalismo articulado como um mapa cultural de sociedades (ESSER, 1998), este artigo explica a tradução e o jornalismo em interface através das contribuições destes teóricos e de exemplos sobre reportagens, traduções paralelas, sobre o “11 de Setembro”, publicadas nas revistas Veja e TIME.