Descrição
A gênese deste ensaio reside na procura de compreensão do contexto cultural em que a literatura brasileira pôde elaborar configurações de sexualidade, gênero e sexo. Discussões pós-modernas sobre a outridade (algumas vezes marcadas por discursos sobre o travestismo ou “fantasia”) ocupam um lugar central no trabalho crítico e ficcional de Silviano Santiago, através de materializações em planos diversos, sejam corporais, políticos ou psicológicos. Inerentes à discussão do travestismo, encontram-se os modos individuais usados para construir o “si-mesmo” e o outro, tanto em termos de formação identitária nacional e política, quanto daperformance dessas configurações numa arena mais global