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“Tudo o que fizemos foi tomar a BR-116…”: the queer road of “Todos nós adorávamos caubóis”||“Tudo o que fizemos foi tomar a BR-116…”: a estrada queer de “Todos nós adorávamos caubóis”
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Metadados
Descrição
This article aims to debate about the sex-gender system and the centrality of hegemonic models of affectionate relationships in the field of sexuality from Carol Bensimon's novel, Todos nós adorávamos caubóis, 2013. The writer presents in her narrative two women protagonists in a peculiar road novel, in which the characters wander like outsiders in the very land where they were born, trying to understand their identities both individually and within the conflicting relationship between the two. The study has as its theoretical guiding Regina Dalcastagnè's research on the character of the contemporary Brazilian novel as a symptom of the undemocratization of literare and Queer Theory that is established as an epistemological category to dialogue with literary studies and with the mechanisms of exclusion against the various manifestations of sexuality. Therefore, texts by Adrienne Rich (2010), Teresa de Lauretis (1994) and Judith Butler (2000; 2016 support the understanding of the effects of the various social technologies that control gender behavior and heterogeneity as the regulation of desire within society and the literary text.||O presente artigo tem como objetivo debater acerca do sistema sexo-gênero e da centralidade dos modelos hegemônicos de relações afetuosas no campo da sexualidade a partir do romance de Carol Bensimon, Todos nós adorávamos caubóis, de 2013. A escritora apresenta em sua narrativa duas mulheres protagonistas em uma road novel peculiar, na qual as personagens vagam como forasteiras na própria terra onde nasceram, tentando compreender suas identidades tanto individuais quanto no relacionamento conflitante entre as duas. O estudo possui como norte teórico a pesquisa de Regina Dalcastagnè (2005) a respeito da personagem do romance brasileiro contemporâneo como sintoma da não democratização do fazer literário e a Teoria Queer que se estabelece como uma categoria epistemológica ao dialogar com os estudos literários e com os mecanismos de exclusão das relações de poder frente às diversas manifestações da sexualidade. Portanto, textos de Adrienne Rich (2010), Teresa de Lauretis (1994) e Judith Butler (2000; 2016) são suporte para o entendimento dos efeitos das diversas tecnologias sociais que controlam o comportamento de gênero e da heteronormatividade como regulação do desejo nos interiores da sociedade e do texto literário.
ISSN
2175-7917
Periódico
Autor
Lopes Filho, Antônio Augusto do Canto
Data
15 de junho de 2020
Formato
Identificador
https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/2175-7917.2020v25n1p53 | 10.5007/2175-7917.2020v25n1p53
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2020 Antônio Augusto Canto Lopes Filho
Fonte
Anuário de Literatura; Vol. 25 No. 1 (2020); 53-66 | Anuário de Literatura; v. 25 n. 1 (2020); 53-66 | 2175-7917 | 1414-5235
Assuntos
Carol Bensimon | Contemporary literature | Hetenormativity | Queer theory | Carol Bensimon | Heteronormatividade | Literatura contemporânea | Teoria queer
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion