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Turismo de conservação como estratégia para promover a conservação da biodiversidade entre os países do BRICS||Conservation tourism as a strategy to promote the conservation of biodiversity among BRICS countries
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Metadados
Descrição
Este trabalho tem como objetivo discutir o turismo entre os membros do BRICS, especialmente entre Brasil e Índia, considerando a pandemia causada pela COVID-19 e como o turismo pode ajudar a superar essa crise, promovendo a conservação da biodiversidade entre os países membros. Dados históricos e atuais de fontes internacionais oficiais, do governo do Brasil e da Índia, foram obtidos e analisados para criar uma visão geral da situação atual do turismo entre os países do BRICS. A Índia representa apenas 15% do total de turistas que vêm ao Brasil. Em Santa Catarina, importante destino turístico do sul do Brasil, em 2018, vieram apenas 56 turistas da Rússia, 39 da China, 32 da Índia e 25 da África do Sul. Como consequência do COVID-19, o turismo provavelmente terá que se reinventar ou, pelo menos, estar ciente de outras janelas de oportunidade para sua sobrevivência e crescimento. Como resultado, espera-se que o turismo de experiência, como o turismo de conservação, se consolide mais fortemente. O turismo de conservação, uma proposta inovadora, pode ser definido como o segmento turístico que utiliza o patrimônio natural e cultural, por meio de um projeto de pesquisa socioambiental, com a participação de ecovoluntários, promovendo o empreendedorismo social das comunidades envolvidas, com foco na experiência e no aprendizado em áreas protegidas, contribuindo para seu planejamento, uso, sustentabilidade e conservação, com responsabilidade social. A diferença entre o turismo de conservação e o ecoturismo é que o turismo de conservação gera informações, ao contrário do ecoturismo, que usa as informações disponíveis. Esse tipo de turismo, de conservação e de base comunitária, com viés de pesquisa e educação, pode representar uma agenda essencial de aproximação entre os países do BRICS. A definição de uma agenda de cooperação pode ser fundamental para promover o turismo de conservação ao mesmo tempo em que ajuda a proteger a biodiversidade, gera empregos e é fonte de renda para as comunidades envolvidas.||This work aims to discuss tourism among BRICS members, especially between Brazil and India, considering the pandemic caused by COVID-19 and how tourism can help overcome this crisis, promoting biodiversity conservation among member countries. Historical and current data from official international sources, in Brazil and India's government, were obtained and analyzed to create an overview of the current status of tourism among BRICS countries. India represents only 15% of the total tourists who come to Brazil. In Santa Catarina, an important tourist destination in southern Brazil, in 2018, only 56 tourists came from Russia, 39 from China, 32 from India, and 25 from South Africa. As a consequence of COVID-19, tourism will likely have to reinvent itself or, at least, be aware of other windows of opportunity for its survival and growth. As a result, experiential tourism, such as conservation tourism, is expected to consolidate more strongly. Conservation tourism, an innovative proposal, can be defined as the tourism segment that uses natural and cultural heritage, through a socio-environmental research project, with the participation of ecovolunteers, promoting the social entrepreneurship of the communities involved, focused on the experience and learning in protected areas, contributing to their planning, use, sustainability, and conservation, with social responsibility. The difference between conservation tourism and ecotourism is that conservation tourism generates information, unlike ecotourism, which uses available information. This type of tourism, conservation, and community base, with research and education bias, can represent an essential agenda of approximation between the BRICS countries. The definition of a cooperation agenda can be fundamental to promote conservation tourism while helping to protect biodiversity, generating jobs, and being a source of income for the communities involved.
ISSN
1983-9391
Periódico
Autor
Carvalho-Junior, Oldemar de Oliveira | Desai, Minal
Data
1 de agosto de 2021
Formato
Identificador
https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/11643 | 10.34024/rbecotur.2021.v14.11643
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2021 Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur) | https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
Fonte
Brazilian Journal of Ecotourism; Vol. 14 No. 3 (2021): agosto-outubro/2021 | Revista Brasileña de Ecoturismo; Vol. 14 Núm. 3 (2021): agosto-outubro/2021 | Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur); v. 14 n. 3 (2021): agosto-outubro/2021 | 1983-9391
Assuntos
COVID | Turismo de Experiência | Ecovoluntários | Turismo de Base Comunitária | COVID | Tourism of Experience | Ecovolunteer | Community-Based Tourism
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion