Descrição
Before shooting his only movie Limite (1931), Mário Peixto went to England (1926-1927), where he wrote a journal until today not released as a book. I intend to present this little known material together with photos from his trip. The journal shows a young man far from his family writing in a foreign language – English – with a sensibility defined by a permanent staging of himself, by an existential melancholy and by a sensation of not belonging. One noticeable aspect of the text is how this journal can be reinterpreted as a queer experience still silenced by discussions about Brazilian Modernism.||Antes da realizar Limite (1931), seu único filme, Mário Peixoto vai para a Inglaterra (192-/1927), onde escreve um diário até hoje inédito em formato de livro. Pretendi apresentar esse material pouco conhecido junto com fotos dessa viagem. O diário revela não só um artista em formação, mas ao escrever em inglês e longe de sua família, traduz uma sensibilidade marcada por uma constante encenação de si, por uma melancolia existencial e a sensação de não pertencimento. Uma questão que me chamou atenção é como a leitura desse diário pode ser repensada por uma experiência queer ainda muito silenciada no debate sobre o Modernismo no Brasil.