Descrição
A partir da investigação de duas imagens importantes presentes em Estorvo, de Chico Buarque - a saber, o jardim e a casa de vidro -, intentamos mostrar, primeiro, como as ideias e metáforas que constituíram o espírito de jardinagem típico do Estado Moderno se fazem presentes contemporaneamente, como continuidade ou retorno, e, depois, de que modo a proposta moderna da arquitetura em vidro, também de forte expressão hoje, pode ser entendida, graças a uma característica própria à matéria-prima em questão, como índice de pobreza de experiência, no sentido benjaminiano da expressão.