-
Uma resistência que brota do chão: o cotidiano de mulheres da colônia em Bujari – Acre
- Voltar
Metadados
Descrição
ABSTRACT
Unfolding master's research, this article seeks to deepen the reflection on the daily lives of women in the colony in Bujari, focusing on understanding, now, a resistance that arises from the ground in tune with the female protagonism in fighting for staying in their localities even with difficulties accessing policies specific public Throughout the study, we used space and place as central categories; we adopted Phenomenology as a methodological perspective and Oral History as a technique. In this way, a focus was placed on the daily lives of women seated, with field activities and several interviews. Thus, it was possible to identify that women have always been present, working in rural settlements, since their opening process and that their relationship with the rural space and with the land goes beyond any material logic, as it is based on identity, affectivity, belonging and attachment to the place. However, female placements are always placed in the background by the partner and their work is still inserted in the conception of help. In addition, they are still penalized with the lack of roads, soil correction, technical assistance, rural credits that meet their needs, basic health care and school attendance appropriate to their reality.
KEYWORDS: Women from the colony. Rural Settlements. Genre. Power.
||Desdobramento de pesquisa de mestrado, o presente artigo busca aprofundar a reflexão sobre cotidiano das mulheres da colônia em Bujari, focando compreender, agora, uma resistência que brota do chão afinada com o protagonismo feminino em lutar pela permanência em suas localidades mesmo com dificuldades acessar políticas públicas específicas. No decorrer do estudo, utilizamos como categorias centrais o espaço e o lugar; adotamos como perspectiva metodológica a Fenomenologia e como técnica a História Oral. Desse modo, foi dado enfoque ao cotidiano das mulheres assentadas, com a realização de atividades de campo e execução de diversas entrevistas. Assim, foi possível identificar que as mulheres sempre estiveram presentes, trabalhando nos assentamentos rurais, desde o seu processo de abertura e que a sua relação com o espaço rural e com a terra ultrapassa qualquer lógica material, pois se encontra pautada na identidade, afetividade, pertença e apego ao lugar. No entanto, os posicionamentos femininos são sempre colocados em segundo plano pelo parceiro e o seu trabalho ainda é inserido na concepção de ajuda. Além de tudo, ainda são penalizadas com a falta de estradas, correção do solo, assistência técnica, créditos rurais que atendam às suas precisões, atendimento básico de saúde e atendimento escolar adequado à sua realidade.
ISSN
2177-2886
Autor
Nogueira de Mesquita, Rogério | Silva Nascimento Silva, Maria das Graças | Freire de Queiroz, Amilton José
Data
10 de março de 2021
Formato
Identificador
https://revistas2.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/15250 | 10.5212//Rlagg.v.11.i2.0005
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2021 Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero
Fonte
Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero; v. 11 n. 2 (2020); 108-129 | 2177-2886
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion