Descrição
Em uma terra (des) controlada em que a máquina capitalística se esforça para assegurar a crise, a meta acaba por ser a própria imobilidade ou o corpo pedante. Mas uma língua conspiracional surge justamente na imobilidade, evocando memes, sussurros, fuxicos, gestos, tentativas de fuga e risos. Nada disso é tão nítido quanto em escolas. Conspirando, a professora criança, talvez, vire meme. Pintando aquilo que nada produzem aos olhos controladores, as crianças memetizam a luz da vigília; ninguém ensina isso melhor que elas. A conspiração é expandida ao ponto de sequer lembrar de prestar reverência a quem a cria. Indagando pelo impossível, emerge ao longe um lugar em que nada é inviável. Eis a proposta desse ensaio, aprender, com as escolas, a força conspiracional. Sim, há, nas escolas, vislumbres de uma terra fabulada.