-
Vestígios de um percurso pessoal rumo ao “como ler”: indicações e interdições
- Voltar
Metadados
Descrição
¿Qué nos hace leer un libro? ¿Quién indica las lecturas que importan? Y, después de cada nueva lectura, ¿qué se nos ocurre pensar sobre las referencias previas? Además, ¿qué recomendaciones sobre las incursiones intelectuales que no convienen recibimos a lo largo de nuestra formación? Tales cuestiones orientaron este escrutinio autobiográfico de mi itinerario personal de formación como profesora e investigadora. Localizando vestigios de memoria acerca de indicaciones e interdicciones, no sólo sobre qué autores leer, sino también sobre los modos adecuados de realizar las lecturas y hacer las citas busqué identificar cómo se estableció, a lo largo de poco más de dos décadas, el conjunto de autores con los que he “caminado” en las rutas de investigación académica. A partir de la noción de campo, como propuesta por Pierre Bourdieu, reflexioné sobre cómo libros, lecturas, profesores y autores actuaron en las tomas de posición a lo largo de mi trayectoria. Itinerario evidentemente singular que, sin embargo, permite pensar sobre los modos en que, en los procesos de formación de nuevos investigadores, favorecemos (o no) las inserciones a los recién llegados y la posibilidad de producción de nuevos saberes. Tal reflexión apunta también a la necesidad de descolonización del pensamiento.||What makes us read a book? Who indicates the readings that matter? And after each new reading, what do we think about the previous references? Besides, what recommendations about intellectual incursions that do not suit us we receive throughout our intellectual training? Such questions guided this autobiographical scrutiny of my personal training career as a teacher and researcher. Locating traces of memory about indications and interdictions, not only about which authors to read, but also the appropriate ways of performing the readings and making the quotations I sought to identify how it was established, over a little more than two decades, the set of authors with I have been “walking” on academic research routes. From the notion of field, as proposed by Pierre Bourdieu, I reflected on how books, readings, teachers and authors acted in the positions taken throughout my career. Obviously, a unique path that, however, allows us to think about the ways in which, in the processes of training new researchers, we favour (or not) the insertions to new arrivals and the possibility of producing new knowledge. Such reflection also points to the need for decolonization of thought.||O que nos faz ler um livro? Quem indica as leituras que importam? E, depois de cada nova leitura, o que nos ocorre pensar sobre as referências prévias? Além disso, que recomendações sobre as incursões intelectuais que não convêm recebemos ao longo de nossa formação? Tais questões orientaram este escrutínio autobiográfico de meu percurso pessoal de formação como professora e pesquisadora. Localizando vestígios de memória acerca de indicações e interdições, não apenas sobre quais autores ler, mas, também, sobre os modos adequados de realizar as leituras e fazer as citações busquei identificar como se estabeleceu, ao longo de pouco mais de duas décadas, o conjunto de autores com os quais tenho “caminhado” nas rotas de investigação acadêmica. A partir da noção de campo, como proposta por Pierre Bourdieu, refleti sobre como livros, leituras, professores e autores atuaram nas tomadas de posição ao longo de minha trajetória. Percurso evidentemente singular que, no entanto, permite pensar sobre os modos pelos quais, nos processos de formação de novos pesquisadores, favorecemos (ou não) as inserções aos recém-chegados e a possibilidade de produção de novos saberes. Tal reflexão aponta também para a necessidade de descolonização do pensamento.
ISSN
2525-426X
Autor
Gil, Natália de Lacerda
Data
31 de maio de 2021
Formato
Identificador
https://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/9707 | 10.31892/rbpab2525-426X.2021.v6.n17.p118-134
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2021 Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica
Fonte
Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica; Vol. 6 Núm. 17 (2021): Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica; 118-134 | REVUE BRÉSILIENNE DE RECHERCHE (AUTO)BIOGRAPHIQUE; Vol. 6 No 17 (2021): Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica; 118-134 | Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica; v. 6 n. 17 (2021): Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica; 118-134 | 2525-426X | 10.31892/rbpab2525-426X.v6.n17
Assuntos
Campo científico | Leitura | Formação intelectual | Pensamento decolonial
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion