Descrição
Este artigo focaliza o longa-metragem de Arthur Omar, Triste trópico (1974), numa análise breve que descreve suas relações internas com especial ênfase para sua montagem vertical, que articula imagem e som a partir de um princípio de descontinuidade e não-sincronia. A descrição serve de apoio para um movimento interpretativo que assume as relações intertextuais como uma dimensão fundamental dos processos de significação atualizados pelo filme.||This article is focused on Triste trópico (1974), a film by Arthur Omar. A description of its composition urderlines the vertical montage which articulates image and sound following a principle of discontinuity, a disjunctive editing. This descriptive move is followed by an interpretation in which, together with this internal law of composition, intertextual relationships are taken as a fundamental component of the signifying processes engendered by the film.