Descrição
O artigo busca evidenciar a vulnerabilidade de crianças e adolescentes no Brasil, num movimento de reflexão a partir da desigualdade social, na perspectiva do acesso à educação partindo de estudos bibliográficos, análise de Leis e dados sobre a realidade brasileira. Apresenta questões que versam sobre o conceito de vulnerabilidade no viés da assistência social e da importância das políticas públicas para as populações menos favorecidas, além de observar o quanto situações vulnerabilizadoras passam a ser um obstáculo para a conclusão do ensino básico de crianças e adolescentes, acentuando a exclusão social. Nessa perspectiva, o trabalho intersetorial, em que a proposição do diálogo e da comunicação sejam fatores fundamentais entre educação, assistência social e saúde, possibilita que crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, que demandam por políticas públicas, permaneçam na escola e concluam a educação básica, degrau, mesmo que mínimo, na escala da cidadania.