-
What can a marked-body in the school?||¿Qué puede un cuerpo-marcado en la escuela?||O que pode um corpo-marcado na escola?
- Voltar
Metadados
Descrição
ABSTRACT: This article announces and enunciates the concept of marked-body, to shed light on the marks that can be realized in the bodies in the middle of different devices. In particular, it focuses on the device School and teachers to reflect on the subject "body and education", proposing to think What can a marked-body in the School? How to mobilize and produce other marks to increase the power of acting? In order to do so, it was assumed a cartographic practice to produce a map that could expose, fracture and problematize relations of power that constitute the School itself towards a sensitive experience with a group of teachers, in the middle of two meeting spaces, the first organized by the School, the second one organized by the first author of this article. The written production of this article assumed a hybrid policy of writing, in which Spanish and Portuguese are part of a same composition, as it is understood that this form would give vent to the affections that asked for passage. As results, the marked-body is seen as constituted towards narratives of modernity, whose marks can be used to transgress them, by thinking of it as an epicenter of experience that can produce other marks, that allow the existence and the flow of differences.||Este artículo anuncia y enuncia el concepto de cuerpo-marcado, para dar luz a las marcas que pueden concretizarse en el cuerpo cuando están en medio de diferentes dispositivos. En especial, se desdobla sobre el dispositivo Escuela y profesores que en ella enseñan para reflexionar sobre el tema “cuerpo y educación”, se propone a pensar ¿Qué puede un cuerpo-marcado en la Escuela y Cómo movilizar y producir marcas otras para aumentar la potencia de actuar? Para esto, se asumió una práctica cartográfica para producir un mapa que pudiese exponer, fracturar y problematizar las relaciones de poder que se constituyen, a partir de una experiencia sensible con un grupo de profesores, en medio a dos espacios de encuentros, el primero organizado por la propia Escuela, el segundo por la primera autora de este artículo. La producción del artículo asumió una política de escrita-híbrida, en que lenguas española y portuguesa hicieran parte de una misma composición, por entender que de esa manera daría fluidez a los afectos que pedían pasaje. Como resultado, da a ver el cuerpo-marcado como constituido junto a narrativas de la modernidad con marcas que pueden ser utilizadas de modo a transgredirlas, y al pensar este como un epicentro de experiencia, y, así, potenciar marcas otras que permitan la existencia de fluxos de diferencias.||Este artigo anuncia e enuncia o conceito de corpo-marcado, para lançar luz a marcas que podem se concretizar nos corpos em meio a diferentes dispositivos. Em especial, debruça-se sobre o dispositivo Escola e professores que nela ensinam para refletir sobre o tema “corpo e educação”, propondo-se a pensar O que pode um corpomarcado na Escola? Como mobilizar e produzir marcas outras para aumentar a potência de agir? Para isso, assumiu uma prática cartográfica para produzir um mapa que pudesse expor, fraturar e problematizar as relações de poder que se constituem, a partir de uma experiência sensível com um grupo de professores, em meio a dois espaços de encontros, o primeiro organizado pela própria escola, o segundo pela primeira autora deste artigo. A produção do artigo assumiu uma política de escrita híbrida, em que línguas espanhola e portuguesa fazem parte de uma mesma composição, por entender que essa forma daria vazão aos afetos que pediam passagem. Como resultado, dá a ver o corpo-marcado como constituído junto a narrativas da modernidade com marcas que podem ser utilizadas de modo a transgredi-las, ao pensá-lo como um epicentro da experiência e, assim, potenciar marcas outras, que permitam a existência e o fluxo das diferenças.
ISSN
1984-4018
Periódico
Colaboradores
CAPES
Autor
Ruidiaz, Paola Judith Amaris | Miarka, Roger
Data
12 de dezembro de 2018
Formato
Identificador
https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/8352 | 10.30612/raido.v12i31.8352
Idioma
Relação
https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/8352/5080 | /*ref*/AMARIS, P. J.; MIARKA, R. Escrita-Corpo-Experiência e Literatura: que pode o escrever na pesquisa?, 2018, (no prelo). | /*ref*/AUGÉ, M. Los no lugares: espacios del anonimato. Barcelona: Gedisa, 1993. | /*ref*/BRASIL. Plano Nacional de Educação (2015). Disponível em: http://pne.mec.gov.br/images/pdf/pne_conhecendo_20_metas.pdf. Acesso em: 12 Março. 2015. | /*ref*/CERTEAU, M. La invencion de lo cotidiano. Universidad iberoamericana A. C: Mexico, 2007. | /*ref*/CORTÁZAR, J. Rayuela. Buenos Aires: Alfaguara, 2015. 626 p. COUTO, M. Antes de nascer o mundo. São Paulo: companhia das letras, 2009. 277 p. | /*ref*/D’AMBROSIO, U. Sociedade, cultura, matemática e seu ensino. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.31, n.1,p. 99-120. 2005. | /*ref*/DELEUZE, G. Foucault. Tradução Claudia Sant´Anna Martin. São Paulo: Editora Brasiliense, 2005. | /*ref*/DELEUZE, G. Diferença e Repetição. 2. ed. revis. e atual. Tradução L. Orlandi; R. Machado. São Paulo: Graal, 2006. | /*ref*/DELEUZE, G. Proust e os signos. (A. C. Piquet & R.Machado, Trads). Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007. | /*ref*/DELEUZE, G. ¿Qué es un dispositivo?. In: Michael Foucault, filosofo. Barcelona: Gedisa, 1990, 155-161 p. Tradução de Wanderson Flor do Nascimento. In:http://escolanomade.org/pensadores-textos-e-videos/. | /*ref*/DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil platôs - Capitalismo e Esquizofrenia. V.1. Rio de Janeiro: Ed.34, 1995. | /*ref*/DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia. Tradução Peter Pál Pelbart ; Janice Caiafa. V. 5. Rio de Janeiro: Editora 34, 1997. | /*ref*/DELEUZE, G; PARNET, C. Diálogos. Tradução E.A. Ribeiro. São Paulo: Escuta,1998. | /*ref*/DE SOUZA, A.C.C. O que pode a Educação Matemática? In: Linha Mestra (Associação de Leitura do Brasil). v.28, p.211-215, 2013. | /*ref*/FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 1996. | /*ref*/FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979. | /*ref*/FOUCAULT, M. Hermenéutica del sujeto. Madrid: Ediciones de la piquera, 1994. | /*ref*/LISPECTOR, C. Água viva. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1994. | /*ref*/MERLEAU-PONTY, M. Olho e o Espírito. 9a edição. Lisboa: Nova veja, 2015. 80 p. | /*ref*/NIETZSCHE, F. A Gaia Ciência. Tradução P.C Souza. São Paulo: Companhia das Letras. 2001. | /*ref*/NIETZSCHE, F. Vontade de Potência. Tradução Antonio Carlos Braga, Ciro Mioranza. São Paulo: editora escala, 2010. | /*ref*/ORLANDI, L.B.L. Deleuze. In: PECORARO, R. (Org.), Os Filósofos – Clássicos da Filosofia. Petrópolis: Editora Puc-Rio e Editora Vozes, v.3, p. 256-279, 2009. | /*ref*/PASSOS, E; BARROS, R. A cartografia como método de pesquisa-intervenção. In: PASSOS, E; KASTRUP, V; ESCÓSSIA, L. (org.). Pistas do método da cartografia: pesquisa intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2009. p. 17-31. | /*ref*/PASSOS, E; KASTRUP, V. Sobre a validação da pesquisa cartográfica: acesso à experiência, consistência e produção de efeitos. Revista Fractal, v. 25, n. 2, p. 391-414, Maio/Ago. 2013. | /*ref*/PELBART, P. P. Como viver só. Catálogo da 27ª Bienal de São Paulo, 2008. | /*ref*/RANCIÈRE, J. Política da Escrita. Rio de Janeiro: Editora 34, 1995. 256 p. | /*ref*/ROLNIK, S. Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do desejo. São Paulo: Editora Estação Liberdade, 1989. | /*ref*/ROLNIK, S. Pensamento, corpo e devir Uma perspectiva ético/estético/política no trabalho acadêmico. In: Cadernos de Subjetividade. PUC/SP. SP, v.1 n. 2, p. 241-251, Set./Fev. 1993. | /*ref*/ROLNIK, S. Cartografia, ou de como pensar com o corpo vibrátil. 1987. Disponivel em: http://www.pucsp.br/nucleodesubjetividade/Textos/SUELY/pensarvibratil. pdf. | /*ref*/ROLNIK, S. À sombra da cidadania: alteridade, homem da ética e reinvenção da democracia. Boletim de Novidades, Pulsional - Centro de Psicanálise,, 1992. Disponível em: http://www.pucsp.br/nucleodesubjetividade/Textos/SUELY/homemetica.pdf. Acesso em 16 de fevereiro 2017. | /*ref*/SPINOZA, B. ÉTICA. Demostrada según el orden geométrico. Madrid: Editora Nacional, 1980. | /*ref*/VIGNALE, S. Prefacio para uma política de la escritura. In: CALLAI, C; RIBETTO, A. (Org). Uma outra escrita acadêmica: Ensaios, Experiências e invenções. Rio de Janeiro: Lamparina, 2016.p. 68-75. | /*ref*/VILELA, E. Do corpo Equívoco. Braga/Coimbra: Angelus Novus, 1998. | /*ref*/VILELA, E. Silêncios tangíveis. Corpo, resistência e testemunho nos espaços contemporâneos de abandono. Porto: Edições Afrontamento, 2010. | /*ref*/VILELA, E. Michel Foucault, uma filosofia analítica do poder: marcas, sinais e traços do silencio. In: CLARETO, S; FERRARI, A. (Org). Foucault, Deleuze & Educação. Juiz de Fora: Editora UFJF, 2013. p. 81-104.
Direitos autorais
Direitos autorais 2019 Raído
Fonte
Raído; v. 12, n. 31 (2018); 105-129 | 1984-4018
Assuntos
Philosophies of difference. Cartography. Marks. Narrative. Mathematics education. | Educação. Filosofia da Diferença. | Filosofias da diferença. Cartografia. Marcas. Narrativa. Educação matemática.
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion