Descrição
This article recollects the course of increasing social visibility of anthropology in Brazil over the past five decades, as a result of the impact of the advance of the so-called "identity politics" on the anthropological practice. It analyzes the dilemmas and challenges for scientific practice in the current political scenario, in which conservative forces have risen up against the expansion of the rights to plurality: natives, quilombolas, gender and sexual diversity. This article presents the dossier "Who's afraid of the anthropologists? Dilemmas and challenges for the scientific production and practices in new political scenarios" whose purpose is to provide multiple contributions for the reflection upon, scaling and qualifying of the dilemmas and challenges brought by the new and recent political scenario.||Este artigo busca refletir sobre o percurso e a visibilidade social da antropologia no Brasil nas últimas cinco décadas, como resultado do avanço das chamadas “políticas de identidade” sobre o fazer antropológico. Analisamos os dilemas e desafios colocados para a prática científica no atual cenário político, no qual forças conservadoras se insurgiram contra a expansão dos direitos à pluralidade: indígenas, quilombolas, questões de gênero e diversidade sexual. Apresentamos, assim, o dossiê “Quem tem medo dos antropólogo(a)s? Dilemas e desafios para a produção e práticas científicas em novos cenários políticos”, cujo propósito é oferecer múltiplas contribuições para refletir, dimensionar e qualificar os dilemas e desafios trazidos pelo novo e recente cenário político.