Descrição
ABSTRACT: This article aims to demonstrate that Aldous Huxley’s Eyeless in Gaza is as much of an exemplary memory novel as such widely recognized specimens of the subgenre as James Joyce’s, Virginia Woolf’s, or William Faulkner’s relevant works and, above all, Marcel Proust’s In Search of Lost Time. Through a careful comparison of Huxley’s mid-career Bildungsroman with parts of Proust’s celebrated novel-sequence, this contribution to the special issue of Contexto proposes to show how the employment of the methods and concepts of cognitive literary studies supplemented with relevant insights of ethical criticism can enhance our understanding of how literature and science complement each other. In the conclusion it is proposed that if Proust was a neuroscientist of the beautiful, then Huxley can be seen as the cognitive scientist of the good, and both of them as seekers after the true.
KEYWORDS: Huxley. Proust. CLS. Olfaction. Ethical criticism.||RESUMO: Este artigo busca demonstrar que Sem olhos em Gaza, de Aldous Huxley, é um romance memorialista tão exemplar quanto modelos amplamente reconhecidos desse subgênero, como trabalhos relevantes de James Joyce, Virginia Woolf ou William Faulkner e, sobretudo, Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust. Por meio de uma cuidadosa comparação do Bildungsroman escrito por Huxley na metade de sua carreira e o celebrado romance sequencial de Proust, essa contribuição à edição especial da Contexto propõe demonstrar como o emprego de métodos e conceitos dos estudos literários cognitivos suplementado com insights relevantes da crítica ética pode aprimorar nossa compreensão acerca de como literatura e ciência se complementam. Na conclusão, propõe-se que se Proust foi neurocientista da beleza, então Huxley pode ser concebido com um cientista cognitivo do bem, e ambos como investigadores da verdade.
PALAVRAS-CHAVE: Huxley. Proust. CLS. Olfato. Crítica ética.
