Descrição
: This paper presents the researches related to my research as a master's student in the Postgraduate Program in Visual Arts of the Arts Center of the Federal University of Pelotas, in the research line of Creation and Poetic Processes of Cotidiano, under the guidance of Profa. Dr. Nádia Senna. Through appropriations and resignifications, the research intends to question social territories, claiming the recognition and protagonism of women through a revision of history and the art system. Poetics is built from the encounter with women artists who to me are strong references, showing interweaving between life and artistic processes. I tailor these stories to mine, revealing a poetics based on cartography, which shows the core of the work documents, their results, works and reflections. Personal become political, and I look at ancestral practices, modes, and fashions articulated to the feminine. Giving, therefore, projection to the events that show power of exchange, autonomy and resistance, using as a photographic device, graphic pieces, performance and other supports. Identity transmutes and reaches the collective with the discovery of sorority. The body is home, transcending the given spaces.||Esta escrita apresenta as investigações vinculadas à minha pesquisa como mestranda no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais do Centro de Artes da Universidade Federal de Pelotas, na linha de pesquisa Processos de Criação e Poéticas do Cotidiano, sob orientação da Profa. Dra. Nádia Senna. Através de apropriações e ressignificações, a pesquisa pretende questionar territórios sociais, reivindicando o reconhecimento e protagonismo da mulher através de uma revisitação à história e ao sistema da arte. A poética se constrói a partir do encontro com artistas mulheres que para mim são fortes referências, mostrando entrelaçamentos entre vida e processos artísticos. Costuro essas histórias às minhas, revelando uma poética calcada na cartografia, que deixa à mostra o âmago dos documentos de trabalho, seus resultados, obras e reflexões. O pessoal se torna político, e debruço-me sobre práticas ancestrais, modos e modas articuladas ao feminino. Dando, assim, projeção aos acontecimentos que se mostram potência de trocas, autonomia e resistência, usando como artifício fotografia, peças gráficas, performance e outros suportes. A identidade se transmuta e alcança o coletivo com o descobrimento da sororidade. O corpo é casa e lar, transcendendo os espaços dados.
