Descrição
We investigate a phenomenon associated with the history of portrait paintings during
modernism in Brazil ⎯ the portrayal of writers and poets by painters, their contemporaries. Portraits often orient our expectations about the social position, historical period, political context, physical attributes, psychological properties of the portrayed. A supposition about modernist portraits which hasn’t been detailed yet is that a receptor or interpreter doesn’t examine portrayed individuals, but certain patterns of aesthetic activity related to the portrayed individual. Such patterns may originate in the source-system or source-entity, which is the writer or poet. This work will be developed in three directions: (i) we offer an exhaustive list of cases of a phenomenon still poorly understood: the pictoric portrayal of Brazilian modernist writers and poets; (ii) a hypothesis that what the portraits represent is not just individuals, but patterns of activity associated with artistic movements; (iii) an indication of the need to build a typology that includes new classes or categories of portraits.||Investigamos um fenômeno associado à história do retrato pictórico durante o modernismo, no Brasil ⎯ escritores retratados por pintores, seus contemporâneos. Retratos, com frequência, nos conduzem a uma expectativa orientada sobre a posição social, período histórico, contexto político, atributos físicos, propriedades psicológicas, do retratado. É uma suposição ainda não detalhada que, nos retratos do modernismo, o receptor ou intérprete não examina indivíduos retratados, mas certos padrões de atividade estética relacionados a indivíduos retratados. Tais padrões podem ter "origem" no sistema-fonte, ou entidade-fonte, que é o escritor retratado, e/ou no sistema ou entidade-alvo, que é o escritor ou poeta. O que faremos aqui pode ser distribuído em três vertentes: (i) uma listagem exaustiva de casos de um fenômeno pouco, ou mal, compreendido, que é a retratística de escritores e poetas modernistas brasileiros; (ii) uma suposição de que não são indivíduos que são representados em retratos, mas certos padrões de atividades relacionados a movimentos artísticos; (iii) uma indicação de que há necessidade de construir uma tipologia que inclua novas classes ou
categorias de retratos ainda não elaboradas para explicação da variedade de casos empíricos observados no modernismo brasileiro, por exemplo “retrato dialógico” e “narrativo”.
